A carta. (Primeira parte).


As palavras da professora de História, a cada instante que passava iam ficando pra mim, muito desinteressante, gosto dela até. Mas devido as circunstâncias em que encontro-me, é difícil alguém chamar a minha atenção. Me dei conta recentemente, que estou completamente apaixonada. Não tenho dormido direito e ando comendo demais por conta da minha grande e irritante ansiedade, há quem diga que uma adolescente de apenas 14 anos não seja capaz de amar alguém de maneira tão intensa e doce. É amor sim. Dos bonitos e com direito a borboletas no estômago, sinto transbordando por todos os meus poros.
Eu tinha certeza absoluta, que havia encontrado o garoto dos meus sonhos.
Logo o sinal bateria e então poderia resolver tal situação de uma vez por todas. Dentro de minha mochila, está guardada uma carta de amor. Onde conto todos os meus sentimentos para o garoto de olhos castanhos. Diversas vezes a peguei da gaveta do meu criado mudo, li e guardei de novo.
O som estridente do sinal me fez de despertar, todos os meus colegas de classe sumiram da sala numa velocidade incrível. Tinham pressa em se espalhar pelos corredores.
Já eu, começava a me sentir desencorajada. Pensei em tantas coisas, uma delas fora a seguinte. Nunca vou saber a resposta do menino de sorriso largo, se a carta não for entregue.
Saí da sala e poucos centímetros de mim, lá estava Bruno. Dessa vez não rodeado de tantas meninas como de costume. Me aproximei, entreguei o envelope e disse meio tímida.
-Leia quando chegar em casa.
E me afastei, num misto de alegria, receio e borboletas fazendo festa.

4 comentários:

  1. Que coisa fofa!

    Pena que na 'vida real' ou quando 'crescemos' o amor seja uma coisa tãããããão complicada, hm?

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  2. Corajosa ela. Não sei se eu faria uma coisa dessas, infelizmente. Acho que a gente tem que se arriscar de vez em quando. É melhor do que não tentar e só ficar imaginando como seria...

    Ansiosa/louca pela continuação.

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  3. =) Joyce... vc me surpreende sempre, por mais que eu saiba que o seu blog é fonte inesgotável de alegrias e sentimentos bons, renováveis e felizes!!! E são textos de tanta intensidade, variando situações, histórias, narrativas mas com a marca registrada da doçura e sensibilidade! E sorte do moço de nome Bruno nesta história de hj, por ter alguém tão doce como ela, a garota da carta.... como uma 'pretendente'... assim como tenho sorte de ter uma amiga apaixonante como vc escrevendo tão bem sempre! Bjinhos com carinho minha amiga perfeita demais!^^

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  4. OOOOOWN, que coisa linda. Sabe, ela foi beem corajosa, eu nunca teria coragem de fazer isso, não arriscaria.

    Tô doida pra ver a continuação, o que ele vai dizer... AAAH, eu quero ver loogo. Me avisa quando já estiver aqui.

    Beeeijos

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