Capítulo 4: A festa continua.



B
ê entra na festa acompanhada por Emma. O som alto de uma música agitada estremecia as paredes. O Dj contratado fazia umas misturas aprovadas pelos convidados animados.
Percebendo a cara de incomodo de Em, Bê se aproxima da amiga e diz.
–Muda essa carinha, Em. –diz bem alto. -Tenta se divertir.
–Tá.
–Em?
–O quê?
–O que tem na sua bolsa.
–As minhas coisas.
–Tem um livro aí, não tem?
–Um livro?!
–É. Deixa eu olhar.
–Não!
–Sim! –exclama Bê puxando a bolsa de Emma.
–Larga Bê!
–Eu não acredito que você trouxe um livro.
–Qual o problema?!
–Estamos numa festa.
–E...?
–Esquece. –diz rindo.
–Minhas amigas prediletas!
–Oi Juca! –disseram Em e Bê.
Os amigos conversam um pouco e depois cada um foi para um canto. Mais uma música agitada, Em pega um refrigerante e começa a procurar um lugar para ler. O banheiro fora a sua melhor opção. Ao abrir a porta, percebe que havia alguém atrás dela. Estava para se desculpar quando a pessoa diz.
–Outra vez a menina das bochechas rosadas.
–Ai, meleca!
Emma desce as escadas bem rápido, ao chegar a sala sente alguém segurar o seu braço. Ao virar o rosto, Em encara os olhos verdes de Arthur. Uma música lenta entra no lugar da que tocava antes, Em e Arthur não falavam nada. Apenas se olhavam. Desconcertada com o contato visual, Emma solta o copo com um pouco de refrigerante e sai andando. O rapaz de sorriso largo entra em sua frente.
–Olha, desculpe-me pela portada.
–Não.
–O quê?!
–Só te desculpo se conversar um pouco comigo.
–Daqui a pouco o Dj deve voltar com as músicas barulhentas. Fica difícil para conversar. E eu não vou ficar mesmo no banheiro com você.
–Eu não quero ficar no banheiro com você. Só se você quiser. –diz com um sorrisinho.
Em fica corada.
–Vamos para outro lugar.
–Não posso.
–Por favor. –pedi Arthur com uma carinha fofa.
–Está certo.
Do lado de fora, Arthur se aproxima de um carrão que estava estacionado do outro lado da rua. Emma queria até falar com Bê, mas não fazia ideia de onde a amiga estava. Em anda até o carro e umas garotas de roupas justas e maquiadas demais, a olhavam de cara feia. Talvez quisessem trocar de lugar com a moça de roupas delicadas.
–Coloca o cinto.
Arthur liga o rádio e nenhum os dois diz nada. Depois de dirigir bastante, o rapaz de cabelos cacheados estaciona perto de uma praça. Eles saem do carro e sentam em um banco.
–Responde uma coisa? –diz Em.
–Claro.
–Você tem um carro tão bonito, e anda de ônibus por quê?!
–Naquela tarde o meu carro estava na oficina. E decidi ir pra casa de ônibus, e sabe de uma coisa?! Eu gostei de fazer isso.Mesmo envergonhada Emma sorri. A conversa prosseguia. Em conta que ela e Bê saíram de Resende para ficar mais perto da universidade.
–Estudamos na mesma universidade?
–Sim. –responde o rapaz de cabelo cacheado.
–E eu nunca te vi.
–Pois é.
–O que você faz?!
–Arquitetura. –diz Arthur. –E você?!
–Jornalismo.
–Muito bom. É... Você quer pipoca?
–Ah, sim. Obrigada.
–Doce ou salgada?
–Doce.
Arthur se aproxima do vendedor de pipoca e o celular de Em toca.
–Oi.
–Cadê você?
–Estou numa praça com o Arthur.
–O garoto do ônibus?
–Sim.
–Quero saber tudo, hein. Vocês voltam para festa?
–Eu vou pra casa, o Arthur eu não sei. Tenho que desligar, ele está voltando com as pipocas.
–Beijos, Em.
–Beijos!
–Aqui está.
–Obrigada.
–Não há de quê.
Começaram a comer a pipoca. Arthur afasta uma mexa de cabelo do rosto de Emma, o rapaz se aproxima e Em levanta rápido. Ainda tenta andar, mas Arthur segura seu braço.
–Eu vou pra casa. –disse rápido.
–Te dou uma carona.
–Não precisa.
–É claro que precisa.
–Está certo.
Arthur pergunta o endereço de Em, e ela diz. Depois disso ficaram calados durante todo o trajeto. A moça de cabelo cacheado pensava numa coisa importante. Arthur queria beijá-la? Será?! E ela o impedira. Boba, com toda certeza Bê diria que a amiga é.
–Chegamos.Arthur fez questão de abrir a porta para Em.
–Obrigada.
–Nem precisa agradecer.
Emma estava para entrar no prédio quando Arthur diz.
–Espera.
O rapaz se aproxima e dá um delicado beijo no rosto de Em.
–Boa noite.
–Boa noite, Emma.
Em cumprimenta o porteiro e ao entrar no apartamento liga o rádio e deita no sofá com um sorriso bobinho nos lábios. A festa tinha sido muito melhor do que ela esperava.


Chegando em casa. Arthur liga o rádio e deita no sofa, cantarolando a música ele pensa que a festa foi muito melhor do que ele esperava. Pois a moça de cabelos cacheados estava lá.







O capítulo ficou grande, eu sei! (gostou Jana?! haha!). Bom, ando muito ocupada, por isso
demorei a postar. Também não tenho comentado muito no blog de vocês, mas não esqueci
ninguém. Obrigada pelos comentários. Beijos! Paz!

6 comentários:

  1. 1. Eu também teria levado um livro. Qualquer ambiente muito barulhento, pra mim, merece um livro se eu não puder escapar. ;P

    2. O Arthur parece muito com o anjinho caído de Sussurro. Não gosto muito dele, mas acho que Arthur tem uma doçura que falta no Patch.

    3. Grande nada! Diálogo super gostoso como sempre. xD

    Beijos, querida.
    Dollute! =*

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  2. Aiin adoro esses diálogos daqui, sempre tão gostosos de ler =)

    Bjo Joyce ;**

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  3. Joyce, a história é muito fofa, adorei! Imaginei as cenas e lembrei dessa fase boa de início de relacionamento, em que a gente se perde entre insinuações, palavras não ditas e beijos desejados e não dados! :)

    Um beijo, querida!

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  4. HAHAHA O Arthur é mesmo irresistível, hein? Em não resiste. =p

    Tô amando a estorinha. Fofa como sempre.

    Beijo, Joyce.

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  5. >< que coisa fofa.
    adoro contos de romance assim *-*

    :**

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