Capítulo 7: Love and Coffee.


E
mma folheava um livro de aventuras. Fazia sol e uma brisa fresca entrava pela janela de seu quarto. Bê encontrava-se no trabalho. Em passara a semana toda no apartamento como disse que faria.
E pensava em Arthur a cada instante. No sorriso, nos olhos e no beijo delicado que ele havia dado em seu rosto. Enjoada de ficar no quarto, Em vai até a cozinha. Depois caminha até a sala segurando um copo de limonada e uns biscoitos. Sentada no sofá se distrai com um filme de comédia repetido.

Era de tardinha quando Em é acordada pelo som da campainha. A moça se aproxima da porta e a abre depois de olhar pelo olho mágico.
– Vim saber melhor o que está havendo com você. –diz Patrícia com um sorriso.
Patrícia e o marido são os donos do Love and Coffee.
– Oi Pati.
Sentaram no sofá e começaram a conversar.
– Quer beber alguma coisa?
– Não obrigada. Quero saber o que está havendo.
Emma contou tudo. Desde do ônibus até o encontro frustrante no parque.
– Eu não pude ligar, pois nem tinha o celular dele.
– Tenho que lhe contar uma coisa.
– O quê?!
– O Arthur foi até a cafeteria umas duas vezes. Perguntou sobre você. E depois não voltou mais lá.
– Ele não está interessado ou então teria vindo até aqui.
– A verdade é que você não pode fugir da faculdade nem do seu trabalho.
– Eu entendo se você quiser me demitir.
– O quê? O Heitor e eu adoramos você. Não vamos te demitir.
– Obrigada.
– Em, procure o Arthur e converse com ele.
– Eu não posso fazer isso.
– Não seja orgulhosa menina! Se eu fosse me chatear por todo atraso do Heitor, eu já teria saido de casa. – diz Patrícia rindo.
– Você disse certo. Atraso.
– Tenho certeza que o rapaz não fez isso de propósito.
Pati disse tal frase com muita convicção. Em queria acreditar nisso também, por vezes acreditava outras não.
– Olha, se dê mais um tempo. E volte ao trabalho e a faculdade quando estiver pronta, certo?
– Obrigada.
– De nada, minha querida.
Emma levou Patrícia até a porta e depois decidiu voltar a ler o livro.
A noite Bê chega e encontra a amiga arrumando uma mala.
– Oi Em.
– Oi.
– Aonde você vai?!
– Resende.
– Eu sei que você está magoada, mas voltar pra Resende não é a solução. Não quero dividir o apartamento com outra pessoa...
– Bê...
– E se ela não for legal?
– Escuta!
Em, contou a Bê sobre sua conversa com Patrícia. Explicou a amiga que precisava de um tempo. Pensar um pouco, colocar as coisas em ordem.
No dia seguinte as amigas foram a rodoviária juntas.
– Divirta-se, tá bom?
– Tá bom.
Emma e Bê se abraçam. Em entra no ônibus. Durante todo o trajeto a garota dos cabelos cacheados foi ouvindo músicas e lendo.
Ao chegar em casa fora recepcionada com beijos e abraços dos seus pais e a irmã mais nova.
Era bom estar em casa e poder dormir no seu antigo quarto.
A noitinha todos estavam reunidos jantando. Em contou sobre o trabalho e a faculdade. Por um momento até esqueceu de Arthur. Depois do jantar Emma foi até o jardim.
– Me conta o que está acontecendo.
– É incrível como não consigo esconder nada de você.
Emma contou tudo a sua mãe.
– Em, acredito que já devem ter dito isso. Mas você precisa conversar com o rapaz.
– E se ele disser que não gosta de mim?!
– Você o ama, não é?
– Sim.
As duas se abraçaram. Manhã seguinte Em tomou café com seus pais e a irmã, depois disso saíram para trabalhar.
– Em, estou indo pra aula.
– Está certo, irmã.
Emma leu, assistiu um pouco de TV e olhou algumas fotos. Depois disso tudo decidiu ir até a sorveteria de bicicleta. Os donos haviam feito uma reforma, a sorveteria ficara ainda mais bonita.
Voltando para casa Em avista um carro.
– Oi Em.
– Como você descobriu que eu estava aqui, Arthur?
– A Bê me disse. Eu tive uma longa conversa com a sua amiga. Então tive que vim pra cá. Preciso esclarecer as coisas.
– Você me magoou.
– Eu sei. Mas não foi de propósito.
– Diga o que aconteceu.
– No dia do nosso encontro eu sai com meus amigos, comemos cachorro quente na rua. Depois eu voltei pra casa, tomei banho e me arrumei. Quando estava saindo fiquei com dor de barriga. – disse Arthur vermelho de vergonha.
Em por sua vez soltou uma gargalhada.
– Dê risada, eu não ligo.
– Desculpe-me. Você acha que eu vou acreditar nisso?
O rapaz de cabelos cacheados segurou Emma pelo braço quando ela começou a andar.
– Me solta!
Arthur a soltou.
– É a verdade.
– Sabia que tomei chuva naquele dia?
– Desculpa.
– E que chorei achando que você era igual aos outros?
– Peço desculpas por isso também. Posso falar?
– Fala.
– Eu não acreditava em amor a primeira vista. Mas aí eu conheci você. Eu me apaixonei quando você caiu em cima de mim.
Emma corou.
– Não fique constrangida, é verdade. Me apaixonei quando vi teus olhos bonitos. Eu quis descer daquele ônibus e dizer: Eu te amo, garota das bochechas rosadas. Eu sei que você está chateada comigo e eu fui um bobão por não ter ido até o seu apartamento e explicar tudo. Tenho certeza que você quer que eu entre no meu carro e saia daqui. Mas eu não posso fazer isso, não antes de você acreditar que eu te amo.
Emma ouvia cada palavra dita por Arthur, mas não dizia nada.
– Nem que eu tenha que acampar na frente da sua casa, eu não saio daqui. Eu não vou desistir de você. Você me faz sentir coisas que eu nunca senti antes. Eu me sinto alegre, bobo é um misturar de sentimentos. E é ótimo! Eu quero você, amor. Não tenho como direcionar tudo isso a outra garota. Só a você. O que tem a dizer?
Em largou a bicicleta, se aproximou de Arthur e o beijou. O rapaz de sorriso bonito segurou o rosto de Emma e correspondeu o beijo com igual intensidade.
– Eu também amo você.
– Com esse beijo, é claro que ama.
– Não fala graça! – diz Em com vergonha.
– Eu quero o número do seu celular.
– E eu o seu. Arthur posso lhe pedir uma coisa?
– Claro.
– Esqueça cachorro quente de rua, tá bom?
– Certo. – diz Arthur rindo.
Voltaram a se beijar. Em sorriu por saber que Arthur não era como os outros. Ele a amava, e tinha mesmo visto algo especial nela. Em sorriu mais ainda com a certeza que havia encontrado algo importante. O seu amor, o seu bonito amor.




Bom, gente. É o último capítulo do conto. Quero agradecer a todo mundo que leu e gostou, e por cada comentário fofo! Obrigada mesmo! É meu e de vocês também, escrito com todo carinho sempre. Beijos!

5 comentários:

  1. Ai! Acabou? Ah! :'(
    Eu queria mais!
    Saber o que houve mais com os dois.
    Mas tudo bem... adorei o conto. Sempre com descrições e destinos fofos aos personagens. Amo o seu jeito doce de escrever, Joyce.
    E tenho que confessar que ri muito quando o Arthur revelou o que não o deixou ir ao encontro: uma terrível dor de barriga! HAHAHAHA
    Dores de barriga são sempre ruins. Já perdi algumas coisas por causa delas. Não tem mesmo como sair de casa nesse estado.

    Bem, espero por outros contos, hein?
    Beijo, Joyce.

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  2. kkk
    Essa dor de barriga foi demais... já passei por isso! é constrangedor, mas fazer o quê? rs

    Gostei do final e imaginei Arthur saindo do ônibus e gritando a plenos pulmões de braços abertos "eu te amo, garota das bochechas rosadas!'. Fofo! *-*

    Lindo lindo, mas merecia mais capítulos. ^-^

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  3. Ô tadico... ninguém merece dor de barriga! hahaha Tá vendo só como persistir no amor é fundamental? Não fosse esse amor que insiste, Em talvez não conseguisse acreditar!

    Lindo final feliz, querida!

    Espero que você tenha passado bem o Natal! Passamos todos bem por aqui!

    Um ano novo e lindo pra você!

    Muitos beijos!

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  4. Como assim acabou?!
    Gostei demais, gostaria que tivesse mais capítulos.
    E a dor de barriga?! hahahaha.
    Mas, enfim, o final feliz.:D
    E um ótimo Happy New Year. :DD
    Beijo. ;*

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  5. oi, amei seu blog...muito legal...
    sou a uma das representantes do blog e site SPGirls..e estou juntando os melhores blog pra fazer parte
    desse blog q é só para nós garotas (e eu sou uma garota q também veio fazer a diferença nesse mundo)...se vc estiver afim de participar..me manda um e-mail para waleriacleas@hotmail.com ..ai gente divulga uma a outra e segue também..tah..beijos&comutogloss!!!

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