Capítulo 6: Praça.
Escrito por
Joyce C.
às
19:18
Emma desce do táxi e caminha de forma tranquila pela praça. Ao se aproximar de um banco retira umas folhas e senta. A garota de cabelos cacheados olha com uma expressão divertida umas criancinhas brincando.
A praça estava cheia: Com casais, pessoas andando de bicicleta, cachorros correndo atrás de bolinhas e sim, o mesmo pipoqueiro.
Em, abre sua bolsa e pega o Mp4 e um livro. Pensou que seria um bom modo para se distrair até que Arthur chegasse. Depois de algumas páginas lidas, Emma verifica as horas. E constata uma coisa importante, Arthur não é nem um pouco pontual. E volta a prestar atenção na leitura.
Uma brisa leve fazia seus cachos dançarem. O aroma de pipoca era delicioso. Um rapaz se aproxima e pergunta as horas. Era 20:40. Emma começa a ficar nervosa, mais ainda quando o relógio marca 21:00. O garoto de sorriso bonito estava atrasado. A praça começara a ficar vazia, a brisa que antes era leve se tornou um pouco forte. Uma gotinha cai em cima de Em, ela guarda o livro e o Mp4 na bolsa. O pipoqueiro aquela altura já havia saido.
Emma nota que não tinha mais ninguém no lugar. Um trovão a assusta. Começa a chover fininho. Logo em seguida a chuva toma intensidade. Em levanta do banco e sai da praça devagar.
Não avistando nenhum táxi e não querendo esperar por um ônibus, decidi ir para casa andando.
Um carro passa por uma poça e a molha mais ainda. Emma tenta segurar as lágrimas mas não consegue. Mais lágrimas caíram ao pensar em Arthur. Estava magoada e um pouco irritada por ter se deixado enganar por um sorriso bonito.
Ao chegar ao prédio cumprimenta o porteiro. Em, entra no apartamento ensopada.
– Bê?!
– Amiga o que houve? – pergunta Bê entrando na sala.
– O Arthur não apareceu. Me fez de boba!
– Toma banho e troca de roupa, eu vou fazer um chazinho.
– Tá bom.
Bê entra no quarto de Emma e encontra a amiga sentada na cama.
– Chazinho. – diz colocando a bandeja em cima da cama.
– Obrigada.
– Agora diz o que houve.
– Eu achei que o Arthur só não era pontual. Mas aí começou a ficar tarde e percebi que ele não apareceria.
– Você veio andando?
– Sim.
– Oh, Em. Você precisa conversar com ele.
– Não quero saber do Arthur! Ele deve ter mudado de ideia e decidiu ficar com uma daquelas garotas da festa do Juca.
Bê solta uma gargalhada.
– Você ainda acha graça?! – pergunta chorando.
– Ele não deve ter ficado com outra. Antes da aula converse com o Arthur.
– Não quero saber da faculdade, nem do trabalho.
– Ai, não Emma!
– Bê, por favor. Não quero falar sobre isso agora. Estou com sono.
– Está certo. Conversamos depois.
– Obrigada.
Bê já estava saindo do quarto, quando Emma diz.
– Obrigada pelo chá.
– Não há de quê.
Emma liga o rádio e deita em sua cama abraçada a uma almofada. Chorava ao som da música lenta que estava tocando. A garota dos cabelos cacheados não tinha certeza do que fizera Arthur não aparecer no encontro. Mas ela chega a uma conclusão importante: Estava apaixonada por ele.
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E o conto tá ficando cada vez mais lindo. Tomara que no final a Emma e o Arthur fiquem juntos (:
ResponderExcluirBeijos :*
Ah que pena que Arthur não apareceu, espero que ele tenha uma boa desculpa.
ResponderExcluirbeijo. ;*
Adoooooro contos e adorei o seu!
ResponderExcluirbjs bjs
Fosse há um tempo, eu também ia tentar eaquecê-lo a todo modo. Mas hoje, a primeira coisa que eu faria, é procurar saber o que houve. Afinal, se ele se mostrou tão interessado, não faria uma sacanagem dessa com Em à toa! :)
ResponderExcluirBeijos, querida!
Alooow, é pra essas emergências que existe celular! A não ser que ele tenha um baita azar e tenha acontecido de ele ter ficado isolado e incomunicável... ¬¬' Sacanagem, hein?
ResponderExcluirEspero que O Arthur tenha uma boa explicação pra deixar a probrezinnha da Em esperando feito boba e ainda mais na chuva! Oo
Ah, eu li seu conto, tão lindo! Adorei! *-*
ResponderExcluirGostei! :D
ResponderExcluirAgora só falta eu ler os anteriores e os próximos capítulos para não ficar perdida, haha. Quero saber muito o que aconteceu com o Arthur para ele fazer uma sacanagem dessas! :O
Tadinha da Emma, imagino o quanto seja chato levar o bolo do garoto que gosta. :T
Beijos :*
Não estou acompanhando a história,mas me parece muito boa,seu blog está muito fofo *.*
ResponderExcluirBeijo
Coitada da Emma, mas algo deve ter acontecido... tenho "certeza". Adorando esse seu conto lindo.
ResponderExcluirMuito obrigada pelo elogio, você é mto fofa! *-*'
Beijos
Eu fico angustiada quando uma pessoa não comparece ao encontro marcado. Espero mesmo que ele tenha um bom pretexto para não ter ido, uhaua!
ResponderExcluirJá percebi que a história vai continuar linda, Joy. E eu, estarei sempre a espiá-la daqui.
Beijo doce, meu anjo. E é bom estar de volta :)
Onde é que a senhorita anda, hein? cadê o capitulo sete?!
ResponderExcluirbeijo ;*
Mais que lindo! *-*
ResponderExcluirVou procurar me atualizar quanto as outras partes, porque só esse capítulo já deixou um gostinho de quero mais.
Beijos, querida!
Perfeita sua escrita!
*-*
Ai, a Em não deveria ter ficado tão chateada. Quer dizer, sabe-se lá o que houve com o Arthur. Ah, e outra coisa: acho que eles não tem o número do telefone do outro, senão ele/ela ligaria pra saber o que se passava, né?
ResponderExcluirBem, vejamos o próximo capítulo... *-*.
Como sempre, mais uma parte doce desse conto.
Beijo.