Despertei quando Moni entrou em minha frente.
– O sinal bateu. – avisou. – Algum problema?
– Não. Por quê? – digo guardando meu material na mochila.
– Você não estava nem aí pra aula. – Gio entrou na conversa.
– Já disse que não é nada! – falei levantando um pouquinho a voz.
– Calma sua irritadinha. – falou Moni.
– Desculpa, não é nada com vocês. – falei saindo da sala.
Chegando ao portão do colégio, avistei Tadeu que se encontrava perto do carro.
– Oi, Tadeu.
– Oi, querida.
Meu motorista cumprimentou minhas amigas, e depois entrou no carro.
– Hoje é sexta-feira. Que tal um cineminha? – sugeriu Moni.
– Não, obrigada. Quero ir pra casa. Tomar banho, trocar de roupa, ouvir música e beber muito café.
– Ai, não. Você está chateada. – disse Gio. – Você precisa conversar com o Nando, querida.
– Eu me enganei ao achar que o Fernando gostasse de mim. Ele escolheu a Sofia, e eu não vou atrapalhar.
Percebendo que os dois se aproximavam, entrei no carro com rapidez. Não queria conversar, tampouco explicar minha expressão tão séria. Ao chegar a casa, vejo bilhetinhos no mural de recados que fica na cozinha. Madeleine estava no colégio, Nina no ateliê, e Rosa tinha ido fazer compras. Depois de um longo banho frio, almocei e fui para o meu quarto segurando minha caneca de bolinhas e uma garrafa térmica. Aproximei-me do rádio e coloquei pra tocar um CD com canções italianas, presente de meu querido nonno.
Enquanto a primeira música tocava, refletia sobre tudo. Engraçado como achei que as coisas estavam certas. A verdade é que eu nunca considerei Fernando uma propriedade minha tampouco que o tinha em minhas mãos.
Mas não imaginei que fosse surgir uma menina que mexeria tanto com ele. E ás vezes que Nando quis me beijar. Será que era só isso mesmo que ele queria? Será que eu era apenas uma aventura, paixão...?! E Sofia?! Era amor, tenho certeza. O modo como Fernando a olhava durante a dança. Mas e o jeito como ele me olhou na aula de artes? Senti borboletas dançantes em meu estômago naquele dia. Quantas perguntas e incertezas. Eu, que antes era atriz principal. Agora sou uma espectadora do romance dos dois. Chegando a tal constatação sinto meu rosto esquentar, meus olhos nublarem e assim chover. Chorei enquanto cantava com a voz embargada o refrão da canção italiana que falava justamente sobre amor.
Quero agradecer por todos os comentários fofos pelo meu aniversário. Amei! Lindo demais, pessoas queridas! Beijos! Paz!
Parabéns sempre por esse seu dom de contar histórias, Joyce. Quem me dera ter essa sua capacidade construção. Cenário, narrativa, diálogos. É tudo muito bem feito. Tudo.
ResponderExcluirEspero que sua inspiração continue a ser abençoada.
Um beijo enorme.
Uma rival para esquentar as coisas?
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirNão li o inicio da história ... mas consegui entender o enredo. Parabéns pelo dom que tens de escrever. Vou continuar acompanhando .
Beijo
Olha a concorrência entrado em ação. hahahahaaha.
ResponderExcluirAS cada dia que passa a história fica mais interessante. Estou gostando muito, fofa.
Beijo. ;*
Incertezas que o amor trás. Isso realmente é um saco, não é nada legal sentir. Acho que ela precisa parar de ser boba, porque o Nando ama ela sim e a Sofia não é nada demais. Pelo menos, ela está servindo para a Lucy parar de palhaçada e aceitar de uma vez que ama aquele menino.
ResponderExcluirEspero que no final tudo dê certo. Alias, é o que todo mundo que acompanha a história quer.
Parabéns atrasado! Muitos anos de vida, tudo de bom, viu?
Beijinhos e se cuida s2
Awn, Lucy é tão besta! Nando é tão louco por ela. :x
ResponderExcluir;***